TV: a competição contra o streaming e os erros das operadoras de TV por assinatura

TV: a competição contra o streaming e os erros das operadoras de TV por assinatura

Há anos sou assinante da NET que, agora, se chama Claro – ambas as empresas do Grupo América Móvil. Tenho acompanhado a discussão em torno da redução dos números assinantes do mercado de TV por assinatura, que seguem em queda. A principal explicação por esta redução considera a perda do poder aquisitivo do brasileiro nos últimos anos. 

Outro fator que tem afetado a performance da TV por assinatura é o crescimento exponencial das assinaturas e canais do streaming no Brasil e no mundo, que tem a Netflix como principal player (não vou entrar no tema da perda de audiência da TV aberta).
Um fator que não vejo comentarem é a quantidade de canais disponíveis na TV por assinatura, como a Claro, que deveria ser diminuída, pois a qualidade é ruim, com repetições diárias de programas, séries e filmes. Este tipo de programação não atrai assinantes. Eu ainda assino, assim como tenho a assinatura da Netflix e maratono várias séries por lá. 

Quando volto para a Claro, vejo que é triste zapear e ver que a TNT Séries, por exemplo, parece só ter The Mentalist na grade de programas (por mais que eu goste do seriado); ter que ver CSI sendo transmitido em mais de canal na mesma hora e sendo reprisado à exaustão; ou ver por várias vezes o anúncio de veiculação de Velozes e Furiosos 8, de As Branquelas ou Diário de Bridget Jones (esses são só alguns exemplos, mas poderia citar outros).
Para começar, o número de canais da TV por assinatura deveria ser bem menor (especialmente os direcionados para pessoas adultas) e só deixarem aqueles que realmente têm novidades para apresentar periodicamente para o assinante. 
É irritante ainda ver que alguns canais da TV por assinatura ainda querem que o assinante compre um pacote adicional para assistirmos as suas produções mais atuais, como a Fox Premium.
Eu tenho TV por assinatura em um combo (com wifi + celular e o fixo que nunca ativei), mas os canais e a própria Claro deveriam respeitar o assinante e enxugar quantidade e oferecer um preço mais atraente aos seus assinantes.  
Não é só o streaming que afeta a performance da TV por assinatura, os erros das operadoras como a Claro também. Hora de racionalizar.
      

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