Combate à violência contra a mulher: Magalu anuncia vencedores de edital para financiamento de projetos

Combate à violência contra a mulher: Magalu anuncia vencedores de edital para financiamento de projetos

O Magalu, principal plataforma de compra e venda do país, acaba de divulgar a lista das 20 Organizações da Sociedade Civil (OSC) contempladas na segunda edição do fundo para financiamento de entidades dedicadas ao combate à violência contra a mulher. O edital recebeu 702 inscrições no total, número 53% maior do que em de 2020. Foram inscritos projetos dos 26 estados do país e de quase 300 cidades. “Estamos muito felizes em poder beneficiar as entidades, novamente, e fortalecer o apoio do Magalu às organizações e pessoas que estão na linha de frente do combate à violência contra a mulher no Brasil”, Ana Luiza Herzog, gerente corporativa de reputação e sustentabilidade do Magalu. 

Em março deste ano, no Dia Internacional da Mulher, a companhia abriu inscrições para o Fundo. Entidades de pequeno, médio ou grande porte puderam se inscrever. Elas, necessariamente, precisavam ter sua linha de atuação focada em geração de renda, acesso à Justiça ou apoio à mulher. 

Foram selecionadas OSCs de todo o Brasil, 60% delas fora do eixo Rio-São Paulo. Entre as escolhidas, quatro estão na categoria de grande porte e receberão 150 mil reais cada. Na categoria local ou comunitária, 16 instituições foram selecionadas com apoio de 100 mil reais para cada uma. Além do recurso financeiro, as OSCs receberão treinamentos para gestão transparente e eficiente dos recursos e participarão da Comunidade Magalu Mulheres juntamente com as entidades beneficiadas pelo primeiro edital.

Combate à Violência contra a Mulher

Todo o processo de elaboração do Fundo Magalu de Combate à Violência contra a Mulher foi realizado em parceria com a Editora Mol que assessora grandes empresas e organizações em ações de impacto social. A plataforma Prosas atuou na administração das inscrições e a Phomenta, certificadora e aceleradora de ONGs, fará a administração da comunidade Magalu. 

A seleção final das 20 organizações foi conduzida por um comitê de especialistas capitaneado por Luiza Helena Trajano, presidente do Conselho de Administração da companhia. Dentre as membras do comitê estavam Silvia Chakian, promotora de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, Elizabete Leite Scheibmayr, Marilia Mazeto e Dora Bittar do grupo Mulheres do Brasil, Jacira Melo, do Instituto Patrícia Galvão, Jamila Ferrari, coordenadora das Delegacias de Defesa da Mulher em São Paulo e Viviana Santiago, coordenadora de diversidade e inclusão do Instituto Moreira Salles.

Para saber mais sobre a primeira edição da iniciativa, o Magalu produziu um vídeo, que traz depoimentos não só de profissionais que atuam nas ONGs selecionadas, mas também de mulheres que são beneficiadas pelas suas atividades. O material pode ser conferido no link: https://youtu.be/0gduo_5SQz8

Confira a lista de OSCs selecionadas na nova edição:

Categoria 1 (pequeno e médio porte) – 100 000 reais

Assessoria Popular Maria Felipa – MG

Associação de Mulheres Negras Agbaras – SP

Associação Ela na Obra – MA

Associação Mães na Luta – SP

Associação Mulheres da Parada – RJ

Associação Mulheres Dinâmicas do Condado – PE

Associação Tina Martins – MG

Centro Dandara de Promotoras Legais Populares – SP

Grupo Comunitário Semente da Esperança – MA

IMA – Instituto de Mulheres da Amazônia – AC

Instituto Agatha Social – SE

Movimento Permanente de Mulheres da Baixada Fluminense – RJ

Organização da Sociedade Civil Árvore da Vida – SC

OSCIP 08 de Março – MG

Projeto Hafura – PR

Redes da Maré – RJ

Categoria 2 (grande porte) – 150 000 reais 

Associação de Assistência às Mulheres, Crianças e Adolescentes Vítimas de Violência Recomeçar – SP

Centro Integrado de Estudos e Programas de Desenvolvimento Sustentável – CE

ODARA Instituto da Mulher Negra – SP

Rede de Mulheres Negras do Paraná – PR

Como tudo começou 

A proteção às mulheres é uma causa apoiada pelo Magalu desde 2017, por meio de diversas ações, como o Canal da Mulher, um serviço que oferece ajuda às funcionárias da companhia vítimas de violência e os botões de denúncias no Superapp. A ideia do fundo surgiu em 2020, na fase crítica da pandemia, quando o número de casos de violência doméstica cresceu brutalmente devido à necessidade de isolamento social. Os recursos do primeiro edital foram provenientes da doação de mais de 26 milhões de reais realizada pela companhia e pelas famílias controladoras – Trajano e Garcia – destinada ao combate à pandemia de covid-19 e suas consequências.

Compartilhar esse artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *